martes, 12 de mayo de 2009

Diálogo mudo









Olhar atento,
cheio de dor e bronze:
Camões laureado guarda a praça
revolta de sol.

Do outro lado Pessoa,
relaxa uma multidão
que lhe arranca a alma.

Face a face,
os poetas e a sua sombra
serpenteiam entre o gemido
de palavras estranhas.

Com fome plúmbea
os meus passos perdem-se
para procurar o vinte e oito
para embalar a cidade

á beira do Tejo.




Traducido por María Antonia Pires

1 comentario:

Suso Díaz dijo...

Hola Tino:

Me encantó este poema, bueno, tu sabes que soy un seguidor de tu poesía que tanto me transmite, pero el leer los versos en portugués, me llenan aún más. Un abrazo e muita saudade amigo.

MIS VISITAS AL MUNDO

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Tiene Lisboa sonidos de agosto